quinta-feira, 6 de junho de 2019

RESENHA: CURSO VIDA NOVA DE TEOLOGIA BÁSICA - INTRODUÇÃO À BÍBLIA - R. LAIRD HARRIS


Esse livro é sensacional pela sua linguagem simples e seu início "TODOS OS CRISTÃOS PRECISAM DE TEOLOGIA". 
Eu acredito nisso. Infelizmente, vejo muitos crentes alegando que não tem obrigação de conhecer as Escrituras porque não são pastores o que é um erro grave. A teologia já foi confinada a círculos acadêmicos só que sou grato a Vida Nova por não confinar isso e compartilhar a pessoas de linguagem simples como eu. Todo cristão é chamado a um sacerdócio real. 
A Bíblia é Revelada e Inspirada por Deus desde Gênesis a Apocalipse e nos mostra o relacionamento de Deus para com os homens de até conversar pessoalmente. A Revelação Especial e a Geral, sendo de conversa pessoal, sendo pela natureza. O sistema de Escrita após o dilúvio.

Sobre o profetismo:

"Os profetas da Antiguidade receberam a instrução de pregar a Palavra de Deus, quer as pessoas lhe dessem ouvidos ou não (cf. Is 6.9, 10; Jr 20.9 e Ez 2.5-7)." Curso de Teologia Básica Vida Nova - Introdução à Bíblia pag. 15

"...agora desejamos chamar a atenção do leitor para fato de que as profecias são provas do caráter sobrenatural da Bíblia. A razão de sua existência é mostrar que Deus realmente falou à humanidade". Curso de Teologia Vida Nova - Introdução À Bíblia - Antigo Testamento, pág. 28


O livro trás um combate aos liberais que são um tipo de "ateus cristãos" que falam dos erros da Bíblia. Há uma defesa sobre a inerrância das Escrituras. Ela numa falou de terra plana como alguns que atacam a fé com essa infantilidade. Ela aponta arqueologia que se comprova. Os cristãos creem nas Escrituras por conta de Jesus estar vivo. Sei que estou sendo um pouco devocional nessa resenha, mas o cristão crê nas Escrituras porque o Senhor o escolheu. Com certeza, ele teve uma experiência com o Senhor Jesus. O Novo Testamento foi considerado pelos próprios apóstolos de Cristo como Palavra de Deus.O livro de Apocalipse é tratado como Escritura assim como o Antigo Testamento. 

Sobre o ofício apostólico, os 12 foram selecionados pelo próprio Cristo após uma noite de oração e fala sobre os 12 terem seus nomes inscritos nas 12 pedras que compõe o alicerce da Nova Jerusalém e que julgarão em 12 tronos. Logo, os originais são realmente os 12 e Paulo conforme as Escrituras.

Apresenta os autores do Antigo e Novo Testamento com veracidade arqueológica. Os livros apócrifos foram escritos no período intertestamentário. São averiguados por Flávio Josefo, historiador. São endossados por Cristo e os apóstolos o Antigo e o Novo Testamento.

O livro trás também um combate a "Alta Crítica" caindo por terra após descobertas arqueológicas passando até pelos manuscritos do Mar Morto e toda arqueologia encontrada como sítios, construções, cidades...

Sobre a crítica aos milagres alegando que os homens do passado eram ignorantes, há de convir que machado não flutua, morto não ressuscita e nem o Mar se abre. O que prova a existência dos milagres é que até o homem antigo saberia que essas coisas são impossíveis. Ponto final sobre esse assunto.
Um judeu quando escrevia algo, ele sempre aplicava toda a perfeição para não conter erros. Observe que as Escrituras não escondem os erros dos heróis do passado, visto que as outras civilizações só ostentavam suas "glórias infalíveis" em seus registros.
A Bíblia em si não se contradiz, pois suas "supostas contradições" não são nada mais, nada menos que complementos.

O livro incentiva também ao leitor das Escrituras a ter uma biblioteca pessoal. Seja de diversas Bíblias de Estudo como também diversos livros que nos auxiliem numa compreensão melhor da Bíblia.

Para finalizar, de quebra o livro nos orienta a fazer devocionais como o momento que fazemos uma leitura meditativa nas Escrituras nos ajudando na compreensão da Palavra de Deus. Super indicado. 

sexta-feira, 10 de maio de 2019

O SAGRADO E O PROFANO NA CULTURA POP DE ABNER MELANIAS (BT BOOKS)


 Esse livro me surpreendeu. Confesso que quando eu vi ele disponível no site do Bibotalk e por já conhecer o podcast, imaginei que seria apenas mais um livro que gosta de pegar a cultura pop e observar a presença de Deus ou tirar alguma teologia. Não. O livro é um ensaio que apresenta a sacralização da cultura pop não mais pautada por normas, mas por ofertas ao freguês.
Sabemos que hoje o sagrado deixou de ser cosmovisão e foi relegada apenas a uma confissão, a cultura pop tenta passar uma sacralização da ideia do artista. A cultura pop trocou os mitos que as pessoas adoravam divindades em troca de algo para mitos que as pessoas de alguma forma se espelham. Confesso que em algum momento, me vi incomodado no quanto se é tratado os filmes de violência como a valoração da violência como bem viável. Por quê me gerou esse incomodo? Me converti em ambiente pentecostal (ainda me vejo como um que gosta e muito da fé reformada) e já ouvia falar que assistir filmes de terror é ministração demoníaca que entra dentro da sua casa, logo da mesma maneira que você gosta de se relacionar com a violência, no caso de filmes de terror você gosta de se relacionar com o diabo. Se essa foi a ideia do autor ou não, isso não invalida a obra que nos mostra o quanto as pessoas criam novos deuses e procuram se espelhar neles. Todavia, eu ainda fico com as máximas bíblicas:

Examinai tudo. Retende o bem.

1 Tessalonicenses 5:21

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.

1 Coríntios 6:12

Você pode encontrar o livro no site do Bibotalk. Como você já é grandinho, dê um google.  

quarta-feira, 1 de maio de 2019

EM DEFESA DO SOLA SCRIPTURA DE LUCAS BANZOLI - RESENHA


 Atualmente, com a onda conservadora e com gurus como Olavo de Carvalho e Bernardo Küster aparecendo pelas webs, vejo alguns evangélicos migrando para a fé católica. Ora, uma coisa eu tenho que concordar com o Padre Paulo Ricardo em algum de seus vídeos - muitos católicos não sabem que porque são católicos e muitos evangélicos (ou protestantes, como católicos preferem nos chamar) não sabem porque são evangélicos. Um coisa é fato: todo cristão sincero deve, além de ter a sua devoção no único Deus, conhecer as Escrituras. Conhecer o porque de sua fé. O apóstolo Pedro já nos ensinou em sua carta: "Antes, reverenciai a Cristo como Senhor em vosso coração, estando sempre preparados para responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à esperança que há em vós" (1 Pedro 3:15). 
Quero dizer que essa minha resenha não é um ataque a católicos, mas uma amostra para dizer porque não sou romanista. E sim, pelo Sola Scriptura. Como o livro é disponível para download gratuito, vou deixar o link abaixo, pois o livro se propõe a responder de maneira exegética bíblica e com argumentos dos próprios pais da Igreja, ou seja a patrística, grandes questionamentos (ou porque não dizer em alguns casos, provocações) sobre a eficácia do Sola Scriptura. Eu acho o Pe. Paulo Ricardo muito erudito, só acho que quando ele quer criticar o meu nicho protestante, ele acaba sendo um pouco raso na questão.
Sei que eu posso citar a persona no grata dos católicos, Martinho Lutero "Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias".
Cito Santo Agostinho "A Escritura canônica tem a autoridade suprema, e a ela submetemos assentimento em todos os assuntos".
Durante um período de tempo, ela foi proibida pela igreja romana pelo Concílio de Tolosa (1229) com perseguição e punição para quem possuísse o Velho e o Novo Testamento, parecendo a mesma perseguição em países comunistas, logo por aquela que alega ser a guardiã das Escrituras.

Um espantalho criado pelos romanistas é de quem defende o "sola scriptura" é que nós falamos que "tudo tem que estar na Bíblia", se apoiando e discursos de leigos e alguns liberais, mas o fato é que os da reforma crem que "todas as doutrinas tem que ser provadas pelas Escrituras". A ideia de tudo é caber coisas loucas como vemos em movimentos neo-pentecostais, que alguns já são considerados seitas e não necessariamente igrejas cristãs.
Toda doutrina tem que ser provada pelas Escrituras. Isso não impede que as igrejas tenham seus próprios costumes e tradições desde que não acrescentem ou retirem doutrinas da bíblia.

A verdade é muita coisa da igreja romana veio da pena de Papas e não da Bíblia. A assunção e a permanência virgem de Maria é uma delas. Colocam a tradição a par da Escritura e quando a tradição e a Escritura se contradizem, preferem correr pra tradição.
Os evangélicos possuem uma única fonte de fé: A Bíblia. Por isso, que eu, Eduardo, provo o que está sendo saído de púlpito de uma igreja. A consequência de uma visão oposta a Bíblia é que ela não é a única regra de fé e de que nenhuma doutrina precise necessariamente da Bíblia.
Se você pegar a patrística, ela se valeu do Sola Scriptura. Vemos os escritos de Agostinho, Tertuliano e outros. A Igreja de Cristo é não é uma construção, mas uma reunião de crentes em Jesus. Olhe para as cartas paulinas e para o livro de Atos. Vemos encontros de irmãos em casas e não necessariamente em templos de pedra ou madeira. Existe também um grande debate entre a igreja católica e a igreja ortodoxa sobre os costumes e ambas alegam serem a verdadeira igreja de Cristo.

Enquanto alguns dizem ser a igreja mais antiga, o praticante do sola scriptura procura ser a igreja mais antiga. E antes que hajam acusações que os praticantes do Sola Scriptura discordem entre si pelos seus sistemas teológicos, os pais da Igreja também discordaram entre si. Vemos Agostinho discordou de Cipriano e de outros que você vai ler no livro. Discordaram sobre batismo, sobre Maria ser concebida sob pecado ou não. E aqui não vemos Marcião ou Ário como pais da igreja, não, não. É sobre aqueles que foram canonizados pela própria estrutura romana.

Eu termino essa resenha para afirmar que não existem Protestantismos como somos acusados por romanistas, mas uma só doutrina. Se divergimos, divergimos em assuntos periféricos e de segundo plano e até vemos também diversos catolicismos como a Renovação Carismática e outras que o livro vai apontar. Saibam também que existem as Igrejas Coptas e a Ortodoxa, ambas alegando ser a Igreja de 2000 anos. Esse livro me ensinou que já pude ter diversas opiniões secundárias entre calvinismo e arminianismo, pacto e dispensação, mas nunca deixei de ser sola scripturista. Eu não quero estragar sua leitura, o link está abaixo para baixa.



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

RESENHA: 38 ESTRATÉGIAS PARA GANHAR QUALQUER DEBATE DE ARTHUR SCHOPENHAUER


Esse livro é uma indicação de um querido inscrito do canal e logo fiquei curioso. Confesso que o livro traz técnicas muito boas e outras nem tanto assim ao qual já percebi em alguns vídeos respostas de um canal do youtube para o outro usando argumentos contra o debatedor e não contra a ideia, ora usando também falando de um assunto que não tem nada haver com que o outro disse. E o pior: tem gente que compra isso. Infelizmente, hoje, ninguém mais debate no intuito de buscar a verdade, mas de ganhar essa peleja como se fosse um cavaleiro templário ou algo do tipo. Portanto, como eu conheço de debates, a minha preferência não é convencer meu oponente, mas quem me assiste. 
Uma técnica do debatedor é relativizar o assunto do oponente tirando a questão de certo ou errado. Schopenhauer nos brinda com algo que eu já acredito faz muito tempo desde que comecei a beber e muito da teologia reformada: a natureza perversa do ser humano. Eu repito isso porque a verdade não se busca mais em debates, mas quem deve ganhar. Usa-se de dialética erística que é a arte de discutir a modo de se ter razão. 
Logo, você vai ver estratégias como generalizar as afirmações do oponente, mudar os significados das palavras chaves com outra afirmação, provocar a raiva dele para que ele se desestruture, induzi-lo a algo e evitar repetir a questão de novo. A que eu mais gosto e que hoje, não cola mais, é querer usar a exceção para destruir a tese. Essa, os defensores da esquerda gostam de fazer. Usam a exceção do malfeitor que se recupera para suavizar com os outros. Como eu gosto quando alguém apresenta isso pra mim...

Outro que eu gosto e muito é que eu não preciso convencer meu adversário, mas quem me assiste. Invalide também a teoria pela prática. Eu vi também aquele esquema de "meter o louco". Como assim? Quando você não tem ideia para se defender, cite um livro que você nunca leu e um autor que você nunca viu, pois ninguém vai ter o dito livro por perto, gerando dúvidas no debatedor contrário. 

Mas para qualquer oponente que quer atacar seu passado, sua pessoa no intuito de descarrilhar o assunto, puxe-o de volta com a resposta "não é esse o assunto que está sendo discutido em voga". 

Como todo livro, extraio algo de bom e gosto de compartilhar esse conhecimento com vocês, caros leitores. Está ai minha impressão particular do livro. 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

RESENHA: AS 48 LEIS DO PODER - ROBERT GREENE


É um livro curto e li de maneira rápida. Francamente, em alguns momentos, eu o achei luciferiano. Mas como sempre, vendo a arte além da arte e afirmo que tirei algum proveito dessa literatura de Robert Greene e o que me despertou a curiosidade de ler a obra foi ter assistido a série Luke Cage em que o vilão Cascavel citava a Bíblia e esse livro. Nisso, me despertou o interesse. E digo mais - você pode usar essa obra para se proteger de gente ruim. Em momentos, o livro vai te ensinar a não se mostrar muito inteligente para pessoas hierarquicamente acima de você devido a elas temerem isso e com isso, tentarem te sabotar como em alguns momentos, você mostrar que tem tudo sob controle, mesmo não tendo. Isso traz confiança das pessoas. 
A obra traz sobre não confiar demais em amigos para que esses não fiquem com inveja de você e te traiam posteriormente e a usar os inimigos fazendo deles ex-inimigos. Deixe suas intenções ocultas para ninguém preparar defesas para você, fale menos do que necessário, não se exponha demais e ao mesmo tempo chame a atenção (a velha máxima de quem não é visto, não é lembrado). 
Acho luciferiano no que tange a fazer as pessoas trabalharem por você e você ficar com os créditos, isso na minha opinião, faz acabar com o trabalho em equipe. 
Outras dicas: Use honestidade seletiva para desarmar o outro, faça negócios que ambos os lados fiquem bem sem apelar para o vitimismo. Evite se comprometer com alguém ou ficar com o rabo preso. Se ficar de rabo preso, solte-o da porta. A ousadia é importante. Faça também suas conquistas parecerem fáceis (o que não é) ao mesmo tempo que não pareça ser perfeito, as pessoas tem raiva disso. Seja aristocrático.

Uma coisa que sempre gostei e sempre procurei aplicar até em trabalho: NÃO ULTRAPASSE A META. NA VITÓRIA, APRENDA A PARAR.

Isso eu trago desde que comecei a trabalhar com metas. Se você entrega mais, vão querer mais e se você não atingir, vão querer teu escalpo. É melhor ter elogios mensais do que apenas um mês e depois, ser lembrado por fracassos.

Eu espero que nessa resenha, possa ter agregado em algo. 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

O PEREGRINO DE JOHN BUNYAN (RESENHA)


Esse livro é uma das melhores, falo sem exagerar, melhores literaturas cristãs de todos os tempos. Escrito por John Bunyan na prisão, ele relata o sonho de um homem chamado Cristão que carrega um enorme fardo nas costas e ao ler um livro, ele vê que ele e sua cidade estão fadados a destruição. O livro trata as pessoas que ele encontra pelo caminho com nomes que atribuem suas qualidades. Ao ouvir o Evangelista de como ele poderia escapar da destruição, lhe indicou o Caminho Estreito. Ele anda com Obstinado que tenta convence-lo de voltar e Volúvel que desiste logo após passar pelo "pântano do desanimo". Foi ajudado por Auxílio a sair desse pântano e orientado a não pegar o caminho mais curto para se achegar a cidade da salvação. 
Cristão recebe diversos conselhos no caminho, encontra o sábio segundo o mundo que o faz se desviar, mas ele tem um retorno de volta ao caminho. O autor John Bunyan nos brinda com essa obra. Nela, vemos Cristão vendo outro cristão que estava preso por ter se afastado do caminho e que o próprio Deus lhe negara o arrependimento, como também vemos ele receber as armaduras de Deus para enfrentar o diabo. Ele se encontra com Fiel que apresentou outros perigos da caminhada. Isso me mostra sobre o tratar individual de Deus para com cada filho. Me admirei com outro personagem, o Tagarela. Ele falava contra o pecado, mas não odiava o pecado e num assunto mais profundo, ele se afastava. 
 Evangelista indica o caminho para Cristão e Fiel e os informou que na próxima cidade, um deles pagaria com a vida. Já fica o spoiler dado, pois os homens da cidade eram maus e tinham ódio ao bem. Cristão foge da prisão que ele e Fiel foram jogados segue a estrada com Esperançoso, cujo o exemplo dele e de Fiel geraram filhos de Deus. Isso me traz a reflexão que ninguém que serve a Jesus, deve andar só na caminhada. Precisamos uns dos outros. Sei que virá gente como Sábio Segundo o Mundo e Tagarela para nos afastarem do Senhor, mas o nosso norte deve ser sempre fitar os olhos em Jesus e nos seus ensinamentos, na Sua Palavra. 
Nesse caminho, encontramos aduladores que podem nos levar para redes que nos prendem, mas o importante é abandonarmos a ignorância e seguir como Igreja do Senhor até a morada celestial. Esse livro é superindicado. 


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O EVANGELHO SEGUNDO OS SIMPSONS - MARK L. PINSKY (RESENHA)


 Confesso que li as resenhas desse livro e não vi tão pessimismo assim como as que li. Sim, o livro é um conjunto de repetições do que ocorreu nos programas exibidos e ele tem foco no relacionamento da família Simpson com Deus. E como eu procuro enxergar a arte além da arte (influência do calvinismo na minha vida), vou também expor meu ponto de vista sobre esse livro que estou relendo. 
 Como já retuitei por aí, cada um enxerga a Cristo à partir da sua própria concepção e poucas vezes, da concepção bíblica e os Simpsons não fazem diferente. Exposições de fé com base em obras e não em graça, até Ned Flanders faz, embora ele seja amável e preferível ter ele como vizinho do que Hommer Simpson. 

Alguém pode criticar que o Flanders é tipificado como bobo, mas eu digo de volta: E qual personagem não é? É um humor caricato com todos os personagens. Mas olhemos a fundo: Quantos milagres Hommer recebeu por oração e isso não o tornou um homem de fé? Quantas pessoas são assim em nossos dias? Como a primeira geração do povo do deserto, enxergam milagres mas não pisaram na terra prometida.

O impressionante é que Deus atende todas as orações dos Simpsons como atende as nossas, só que nem sempre a resposta será sim, mas um não. Por que acredito nisso? Porque todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus conforme o Seu propósito. Uma coisa que também temos que concordar que mesmo com todo o humor, Deus está sempre à mesa dos Simpsons, vide as orações. Teve aquele episódio do Bart orar a Deus falando até dos seus defeitos e quantos crentes não oram assim? Acredito que tempos que sugar o melhor de algo. 

Uma frase memorável do livro:

"...mesmo com as melhores intenções, se o evangelismo for manipulado, não é verdadeiro." (página 70)

Aprendi que existe um código de ética de Hollywood em desuso, que dos anos 30, que fala sobre não denegrir a religião. Isso foi interessante, visto que não vemos isso hoje. O livro mostra que se tivéssemos uma educação religiosa, provavelmente seríamos mais amigáveis, reduziriam os crimes e saberíamos como educar melhor os filhos. 

Trata também do Reverendo Lovejoy (Amor e Alegria) que tem uma filha típica de pastor (ou pelo menos, generaliza) de que filhos de pastores não são filhos de peixe na sua maioria. Nos alerta também em a Igreja não ser uma obrigação, mas uma ajuda. Isso me faz lembrar daquilo que Jesus nos orientou que o sábado foi feito para o homem e não o contrário. 

No capítulo que trata sobre a alma, lembro do episódio que o Bart vendeu para seu amigo Milhouse. E sobre as implicações do inferno. Cita uma frase do Papa João Paulo II que o "inferno é um lugar onde as pessoas se separaram de Deus e que é um lugar natural para onde as pessoas vão das quais não se arrependeram dos seus atos". 

Vemos na série a luta contra o adultério em casos de Homer e até mesmo Marge, mas no final, os valores da fidelidade conjugal serem preservados. 

O livro trata de seus personagens que não tem relação com a fé cristã como Apu (Hinduísmo) e Krust (judaísmo). Sobre o Judaísmo, o enfoque maior foi sobre a relação de Krust com seu pai, o rabino, que não estava muito boa porque Krust não quis seguir a tradição rabínica, mas ser palhaço. No que toca em relação a humoristas judeus, eles costumam passar sabedoria através do humor.

 Concluo com essa resenha que a obra exageram nos estereótipos e isso é o objetivo do seriado como qualquer outra arte, você pode Receber, Rejeitar ou Redimir. Na maioria das vezes, prefiro Receber e Redimir.

RESENHA: CURSO VIDA NOVA DE TEOLOGIA BÁSICA - INTRODUÇÃO À BÍBLIA - R. LAIRD HARRIS

Esse livro é sensacional pela sua linguagem simples e seu início "TODOS OS CRISTÃOS PRECISAM DE TEOLOGIA".  Eu acredito nis...