A Pintura acima é um "Auto de Fé" da Inquisição Espanhola pintada pelo autor Pedro Berruguete.
Eu inicio esse blog com essa postagem para tratar de pensamentos, resenhas de livros, reflexões e postagens de vídeos no meu vlog Cristo Suburbano. Senti a necessidade devido a eu buscar muita leitura, muito aprendizado e por escrever, não gostaria de deixar que isso se perdesse. Logicamente, tenho uma cosmovisão cristã e isso vai afetar as minhas opiniões nesse pequeno ensaio, mas vamos lá.
O que me chamou a atenção para escrever sobre a Inquisição foi eu escutar o podcast "Salvo Melhor Juízo" no que tratou do tema com especialistas no assunto. Eu quero postar sobre o que mais me chamou a atenção nesse podcast é que a Inquisição no ato da tortura carregava um teor de "nunca confissão através da dor", mas após a dor. O inquisidor fazia isso devido que em dor, a pessoa falaria o que quisesse.
Quando o inquisidor ia pra uma cidade, haveria um período de graça de 30 dias onde os cidadãos do local confessavam seus pecados ou delatavam os pecados de outros. A delação não era premiada e nem condicional, pois com os dogmas da Igreja, não haveria acordos.
Fato curioso é que a Inquisição protegia mais a doutrina católica no tocante de punir quem era contra a tal. Só que até mesmo nos meios protestantes, também ocorreu a forma inquisidora.
E os casos de fogueira? Eram somente duas vezes ao ano (ou deveriam). O fato é que o inquisidor não poderia sair punindo a torto e a rodo toda uma população com a morte, todavia, também ocorriam punições humilhantes.
Se você quiser saber mais sobre o assunto, deixo o link do podcast Salvo Melhor Juizo e tire também as suas conclusões.
